sábado, 8 de fevereiro de 2020

Primeira superlua do ano aparecerá no céu neste domingo


Se não perde uma chuva de estrelas, um eclipse ou uma lua cheia, este fim de semana não deixe de olhar para o céu. A partir deste sábado vai ser possível ver a primeira Super Lua de 2020.

Este fenômeno também é conhecido como 'Lua de Neve' porque deixa a neve especialmente brilhante. A primeira Super Lua do ano atingirá o seu pico durante a madrugada deste domingo.

De acordo com o Independent, em 2020 espera-se quatro Super Luas entre fevereiro e maio, designadamente, em 9 de março, 8 de abril e 7 de maio.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Fundada em Londrina a primeira igreja do mundo para pessoas surdas


A Igreja Nossa Senhora do Silêncio, administrada pela Pequena Missão para Surdos é a primeira a ser projetada com fins de inclusão a pessoas surdas. A iniciativa surgiu em 2012 e hoje o ambiente conta com uma iluminação especial e chão vibratório.

A iluminação especial visa melhorar o foco durante as missas e o chão vibratório permite que o surdo perceba o ritmo da música através da vibração, que o leva a desenvolver sensibilidade para a música. 

O objetivo de projetar uma igreja especialmente para surdos é a inclusão dos mesmos na comunidade, como consequência dessa ação, a paróquia recebe a participação efetiva deles. Tudo é pensado de acordo com a realidade dos surdos.

Serviço: Igreja Nossa Senhora do Silêncio 
Endereço: Rua. Cmte. Carlos Alberto, 222 
Horário de funcionamento: – Segunda a quinta-feira das 9h às 17h – Sexta-feira das 8h às 21h – Sábado das 9h às 12h – Domingo das 9h30 às 12h 
Telefone: (43) 3337-6625 

Com Londrinenses / Fonte: 24 Horas

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Creche em Florianópolis é a primeira do mundo com selo máximo de arquitetura sustentável

Creche Hassis em Florianópolis. Image via Haus
Já é viável construir edifícios públicos com certificação sustentável. Ao menos é o que mostra o projeto da Creche Hassis, em Florianópolis, projetada pela arquiteta Rachel Braga. A edificação de 1.182 m² é a primeira deste tipo no mundo e o primeiro edifício público no Brasil a receber classificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) – em português, Liderança em Energia e Design Ambiental – em nível máximo: Platinum.

Localizada na Costeira do Pirajubaé, região de aterro próximo à Universidade Federal de Santa Catarina, a creche pública municipal não foi originalmente concebida visando a certificação LEED. Análises de eficiência e sustentabilidade realizadas durante a etapa de projeto mostraram, no entanto, que o selo não era uma realidade muito distante. Alterações foram, então, realizadas pela equipe de projeto para garantir que os altos índices exigidos pelo LEED fossem alcançados.


Além de contar com sistemas de geração de energia fotovoltaica e aquecimento solar, outros aspectos de sustentabilidade receberam atenção no projeto. Toda a edificação foi construída com materiais recicláveis, desde o concreto das fundações aos elementos de aço da estrutura. A madeira usada no sombreamento das varandas é, por sua vez, certificada com selo FSC (Forest Stewarship Council) e proveniente de manejo florestal responsável.

Construída com verba do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Ministério da Educação e recursos próprios da prefeitura, a creche custou R$ 4.687.295,65 - valor 12% maior do que o previsto no orçamento inicial, antes de o projeto ser readequado visando o selo Platinum.


A Creche Hassis atende hoje 265 crianças entre quatro meses e seis anos de idade e tem seu programa pedagógico pautado por questões ambientais e de sustentabilidade. "Quando a gente consegue ofertar uma educação de qualidade com valores distintos – principalmente para crianças muitas vezes em situação de vulnerabilidade –, eu consigo olhar para frente e deslumbrar uma sociedade mais humanizada. Essa criança vai poder fazer escolhas mais conscientes. Nós trazemos um mundo possível sem plástico e com menos tecnologia. Porque é ali naquele espaço que ela vai se desenvolver como indivíduo e como coletivo", comenta Carla Cristina Britto, diretora da unidade.

Referência: Haus / Fonte: ArchDaily / Por: Romullo Baratto

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Holanda fecha 19 presídios por falta de presos


Seguindo o exemplo da Suécia, que fechou quatro prisões por falta de criminosos, a Holanda fechou 19! As especulações começaram em 2009, quando o Ministro da Justiça anunciou que provavelmente fecharia oito presídios por conta da diminuição de crimes no país.

A previsão se concretizou: além da diminuição de crimes, foi implementado o monitoramento eletrônico para infrações mais leves, de modo que a pessoa consiga continuar economicamente ativa, colaborando para o crescimento do país.

Lá a proporção é 163 presidiários para cada 100 mil cidadãos. No Brasil, a taxa é de 299,7 por 100 mil. A medida trás um grande resultado no bolso do governo – que economiza cerca de R$200 mil por ano para cada presidiário a menos.

Para conseguir seguir o exemplo dos dois países, o Brasil precisaria seguir o mesmo modelo de reabilitação para aqueles que cometeram crimes. Parar de travar guerra às drogas e tratar a questão como um problema de saúde pública também é um bom começo. E você, o que acha?

Foto: Fotos GOVBA/Creative Commons

Fonte: The Greenest Post / Por: Jessica Miwa

domingo, 2 de fevereiro de 2020

África está erguendo muralha de árvores que será maior estrutura viva da Terra

STRUVICTORY / SHUTTERSTOCL
No futuro, haverá um muro gigante de árvores na borda do deserto do Sahel que cortará o continente africano de ponta a ponta. O projeto envolve 20 nações, sendo que em 11 delas a "Grande Muralha Verde" será construída - ou plantada - ao longo de 8 mil quilômetros de comprimento e 15 quilômetros de largura.

O que é a Grande Muralha Verde 

Essa barreira natural, que irá cruzar o continente de leste a oeste, tem como grande objetivo minimizar os efeitos climáticos para as populações dos países. Até agora, já é possível ver alguns resultados muito positivos, como a reversão da desertificação de algumas regiões.

"O objetivo é proporcionar alimentação, emprego e futuro para milhões de pessoas que vivem numa região que é linha de frente das mudanças climáticas", explica o site oficial do projeto. "Quando estiver pronta, a Muralha Verde será a maior estrutura viva da Terra e uma nova maravilha do mundo".

Construção em um dos lugares mais pobres da Terra

A região do Sahel é uma faixa que corta o continente africano de leste a oeste, afetando mais de uma dezena de países. O lugar fica logo abaixo do deserto do Saara e sofre muitos impactos ligados às mudanças climáticas e falta de recursos naturais. Tudo isso será convertido quando a construção estiver concluída.

Iniciada em 2007, a Grande Muralha Verde deverá custar o equivalente a R$ 25 bilhões. O dinheiro vem do Bando Mundial, da ONU e da União Africana, além de algumas instituições europeias também apoiarem financeiramente.



Países que fazem parte da região do Sahel e receberão a Muralha de Árvores 

RAINER LESNIEWSKI / SHUTTERSTOCK
Países que fazem parte da região do Sahel e receberão a Muralha de Árvores: Djibouti, Etiópia, Sudão, Eritreia, Chade, Níger, Nigéria, Mali, Burquina Faso, Mauritânia e Senegal.

Fonte: VIX  / Por: Guilherme Athaide

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Refugiados venezuelanos ajudam brasileiros vítimas das chuvas em Minas Gerais


As chuvas em Minas Gerais seguem causando fortes estragos em dezenas de cidades do Estado. O fenômeno natural – que, inclusive, tem relação direta com as mudanças climáticas, segundo especialistas ouvidos pelo El País e pela Folha de S.Paulo – já matou mais de 50 pessoas e fez mais 33 mil vítimas.

Mas, em meio a tanta tragédia, uma notícia linda: os refugiados venezuelanos Alejandra, Solimar, Eraldo, Leudimar e Carlos José, que foram interiorizados para o município de Manhuaçu, em Minas Gerais, para recomeçar suas vidas, se prontificaram a ajudar os brasileiros que estão perdendo tudo por conta das chuvas na cidade.

A primeira ajudada por eles foi Patrícia Sad (à esquerda na foto), não por acaso uma das voluntárias que foi responsável por que eles conseguissem se estabelecer em Manhuaçu, em 2019, quando chegaram ao município, auxiliando-os com moradia, emprego, saúde e educação. O trabalho de interiorização de refugiados venezuelanos no Brasil é feito em parceria pelas organizações humanitárias Refúgio 343 e Fraternidade sem Fronteiras.

Juntos, Alejandra, Solimar, Eraldo, Leudimar, Carlos José e Patrícia limparam toda a casa, que foi invadida pela chuva, e estão arrecadando doações! Em um dia, ela ajudou. No outro, precisou de ajuda e foi acolhida por aqueles a quem estendeu a mão. Porque afinal, gentileza gera gentileza e solidariedade não tem fronteiras ou nacionalidade!

Também quer ajudar? Confira aqui onde fazer doações para as vítimas das chuvas em Minas Gerais.

Já para ajudar os refugiados venezuelanos que estão em Roraima, no norte do país, à espera de uma oportunidade para recomeçar suas vidas, é só entrar em contato com o Refúgio 343 pelo Instagram ou Facebook.

Fonte: The Greenest Post  Foto: Refúgio 343/Divulgação


sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

A exaustão emocional é bem pior do que o cansaço físico

É mais fácil repousar um corpo dolorido do que acalmar uma alma exausta. A vida nunca foi fácil, mas parece que, ultimamente, as coisas pioraram bastante. Existem mais pessoas, mais lugares, mais histórias tendo que conviver juntas, mas as relações compassadamente se fragilizam. Há mais estresse, mais horas de trabalho e isso tudo acaba exaurindo as energias de qualquer um.

Direitos autorais da imagem de capa: pexels
A vida moderna nos obriga a passar grande parte de nosso tempo trabalhando. Sob a ótica vigente, de que quanto mais se consome mais gente se é, torna-se necessário um consumismo desenfreado, para que nos vejam como alguém que existe de fato. Junto com o consumismo, caminha a valorização das aparências, da ostentação de grifes, tanquinhos e dentes brancos. E haja dinheiro para poder lapidar o corpo, à imagem e semelhança do estereótipo midiático da perfeição.

Passamos a nos preocupar tanto com o que está lá fora, que acabamos nos esquecendo de ouvir o ritmo de nossa alma, de nosso coração. A busca frenética pelo exterior de contos de fadas nos torna descuidados com os sentimentos, com a essência, com tudo o que realmente vale a pena. Temos que ser bonitos, magros, felizes e ter um salário pomposo. Temos que engolir o choro, pois fraqueza é feio. Temos que ser fortes o tempo todo, mas isso é impossível, ou seja, sofremos todos. Em silêncio. 

É preciso, portanto, parar, demorar-se, ouvir o silêncio, pois é assim que conseguimos prestar atenção em nós mesmos. É preciso estar atento aos sinais que nosso corpo manda, às vezes de forma bem discreta, para que o volume das pendências emocionais não cresça e sufoque nossa força, nossas esperanças, nossa fé. É preciso prestar atenção nas dores do corpo, sim, mas sem negligenciar as dores de nossa alma.

A exaustão emocional é mais massacrante do que o cansaço físico, porque, na maioria das vezes, temos vergonha de admitir que não vamos dar conta, que não estamos aguentando, que estamos fracos. Muitas vezes, a gente tem vergonha de chorar. Mas não deveríamos, não poderíamos. Como se vê, é mais fácil repousar um corpo dolorido do que acalmar uma alma exausta.

Por: MARCEL CAMARGO

Fonte: O Segredo